Dinâmicas


Professoras,

boa noite! Eu uso bastante dinâmicas com meus alunos, sempre conciliando com o tema da aula, eles fixam mais a lição e melhor brincando, afinal eles são crianças, então nada melhor do que ensinar brincando, mas sempre com temor e seriedade, pois estão aprendendo a Palavra do Deus Altíssimo . Ore sempre pelos seus alunos e também peça a Deus sabedoria para pregar aos pequeninos, vocês estão formando futuros pastores, diáconos, mulheres de oração...

Deus abençoe a todos nós!

Índice:

1. A MACA
2. SEMEANDO A AMIZADE
3.VARINHAS QUE NÃO QUEBRAM
4. AFETO 
5. VIAGEM
6. RELATÓRIO
7. FÉ E VIDA
8. AMOR OU APARÊNCIA
9. MOISÉS NO DESERTO
10. AUTO-CONFIANÇA
11. TRÊS MISTURAR
12. TROCA DE UM SEGREDO
13. TUBARÃO
14. MEMORIZAR NOMES
15. ESPELHO VALORES
16. VALORES
17. RÓTULOS 
18. NÃO DESEJE AO SEU IRMÃO O QUE VOCÊ NÃO DESEJA PRA VOCÊ


1. A MACA

Objetivo: Avaliar nossos laços de amizade
Material: papel e caneta para cada um
Descrição: Primeiro se  lê  o  texto base  do  evangelho: a cura  do  paralítico que  é  levado  pelos seus amigos. (Lc 5,17-26: Mc 2,1-12; Mt 9,1-8). Assim  coordenador distribui a  folha  e  caneta para todos, e pede  para  que cada  um  desenhe uma maca em  sua folha. e na ponta  de cada braço  cada um  deve  escrever o nome de um  amigo  que  nos levaria  a  Jesus. Depois pede-se  para  desenhar outra  maca e  no  meio  dela colocar o  nome  de quatro  amigos que levaríamos para Jesus.
Plenário: Assumimos nossa condição de amigo de levar nossos amigos até Jesus?
Existem quatro amigos verdadeiros que se tenham comprometido a suportar-me sempre?
Conto incondicionalmente  com  quatro  pessoas para  as quais  eu sou  mais importante de o 
que qualquer coisa?
Tenho  quatro pessoas que  me levantam, se caio, e  corrigem, se  erro, que  me  animam
quando desanimo?
Tenho  quatro  confidentes, aos  quais posso  compartilhar minhas  lutas, êxitos, fracassos  e
tentações?
Existem quatro pessoas com quem eu não divido um trabalho e sim uma vida?
Posso contar com  quatro  amigos verdadeiros, que não  me abandonariam nos momentos difíceis, pois não me amam pelo que faço, mas, pelo que sou?
Sou incondicional de quatro pessoas?
Há quatro pessoas que podem tocar na porta da minha casa a qualquer hora?
Há quatro pessoas que, em dificuldades econômicas, recorreriam a mim?
Há  quatro  pessoas que  sabem serem  mais  importantes  para  mim, que meu  trabalho, descanso ou planos?
No trecho do evangelho observamos alguma coisas como?
- Lugar onde uns necessitam ajuda e outros prestam o serviço necessário.
- O  ambiente  de  amor, onde  os  amigos carregam  o  mais  necessitado  que  não  pode  caminhar por si mesmo.
- Os  amigos  se comprometem  a  ir juntos a Jesus, conduzindo o  enfermo  para que  seja  curado por ele.
- Uma vez curado, carregar o peso da responsabilidade.

2. SEMEANDO A AMIZADE

Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Amizade.
Objetivo: Lançar boas semente aos amigos.
Material: Três vasos, espinhos, pedras, flores e grãos de feijão.
Descrição: Antes da execução da  dinâmica, deve-se  realizar a  leitura do  Evangelho  de Mateus, capítulo 13, versículos  de  1 a  9. Os  espinhos, as pedras  e  as flores  devem  estar colocados cada  qual em  um  vaso diferente. Os vasos devem  estar colocados  em  um  local visível a  todos os  integrantes. Nesta dinâmica, cada vaso  representa  um  coração, enquanto  que grãos  de feijão, representam  as sementes descritas na  leitura preliminar. Então, cada integrante  deve  semear um  vaso, que simboliza  uma pessoa  que  deseje  ajudar, devendo  explicar o porquê  de  sua decisão. Pode-se  definir que as pessoas citadas sejam  outros  integrantes  ou qualquer pessoa. Além  disso, se  o  tempo permitir, pode-se  utilizar mais  que uma semente por integrante.

3. VARINHAS QUE NÃO QUEBRAM

Material: Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos de churrasco)
Objetivo: União  do  grupo. A fé  como força que  pode  agregar, unir e dar resistência
às pessoas.
1. Pedir que  um  dos participantes pegue  uma  das varinhas  e a  quebre. (o que fará  facilmente).
2. Pedir que  outro  participante quebre  cinco  varinhas  juntas  num  só  feixe (será  um  pouco 
mais difícil).
3. Pedir que  outro participante, quebre  todas  as  varinhas  que restaram, se  não  conseguir,
poderá chamar uma outra pessoa para ajudá-lo.
4. Pedir que todos os participantes falem sobre o que observaram e concluíram.
5. Terminar com uma reflexão sobre a importância de estarmos unidos.

4. AFETO
Participantes: 7 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Modalidade: Demonstração de Afeto.
Objetivo: Exercitar manifestações de carinho e afeto.
Material: Um bichinho de pelúcia.
Descrição: Após explicar o objetivo, o coordenador pede  para  que  todos  formem  um  círculo e  passa  entre  eles  o bichinho de  pelúcia, ao qual cada  integrante  deve  demonstrar concretamente  seu  sentimento  (carinho, afago, etc.). Deve-se  ficar atento  a  manifestações  verbais dos integrantes. Após  a experiência, os integrantes são  convidados a  fazer o mesmo gesto de carinho no  integrante  da direita. Por último, deve-se debater sobre as reações dos integrantes com relação a sentimentos de carinho, medo e inibição que tiveram.

5. VIAGEM

O  educador coloca  os  educandos sentados, formando um  círculo, e  inicia  o  jogo  dizendo:
"eu  vou fazer uma  viagem  e  levarei comigo....". Ele  escolhe  sempre algo que a segunda
pessoa  sentada  à  sua  esquerda  esteja  usando (ex.: lápis, meia  de  cor tal, saia, óculos,
etc.). Em  seguida  pergunta  ao primeiro  educando  à  sua  esquerda se ele  quer também  viajar e  o  que  vai levar nessa viagem  (ele deve  falar algo  que  o segundo educando à  sua esquerda estiver usando), e assim  por diante. Se  ele  errar, o  educador diz que ele  não poderá viajar. Podem  ser feitas  várias rodadas, pois o  que se  deseja  é  identificar o  nível de  percepção individual dos  educandos. Após o  jogo, dialogar sobre  os níveis  de  percepção, a importância do raciocínio e como percebemos os outros.

6. RELATÓRIO

Os  educandos  recebem  uma folha  com  a relação de  6 itens indicativos  de  sua estrutura
emocional. Devem  responder com  absoluta  sinceridade e, em  aula, o educador sorteia  cada um  dos  itens  e verifica  quem, entre os educandos, gostaria  de  falar a  respeito, abrindo  um espaço  para debates  com  todos  os demais sobre  essas formas de  conduta. É importante destacar que o papel do educador não  é  "corrigir" as apresentações, mas  ouvi-las e indagar aos participantes  opiniões  e conclusões a  respeito  das  mesmas. 

Alguns itens do Relatório: 
a) Sou vítima  (ou  sou agente) do  jogo  do  poder?; 
b) Sinto-me  (ou não) manipulado  em  algumas circunstâncias?; 
c) Uso (ou  não) a mentira  em  poucas  circunstâncias?; 
d) Respeito os sentimentos dos outros (ou  não) e  sinto  que  nem  sempre respeitam  os  meus?; 
e) Sei (ou não sei) pedir desculpas e  sei (ou  não  sei) substituir minhas idéias por outras superiores?;
f) Sei (ou não sei) aceitar desculpas e "esquecer" erros em outras pessoas?


7- Fé e Vida

Como funciona: O Sonrisal é a nossa fé, o copo com água é a comunidade; No 1º copo colocar o Sonrisal fechado no lado de fora do copo. Será que nossa fé não está igual o Sonrisal, fechado e alheio à comunidade? Será que nossa fé não está alienada?
No 2º copo colocar o Sonrisal fechado dentro do copo. O Sonrisal está na água mas não se mistura. Nós estamos dentro da Comunidade, mas será que não estamos fechados ao próximo que nos pede ajuda? Será que não vivemos uma fé individualista?
Abrir um Sonrisal e misturar com a água do 3º copo.O Sonrisal irá se misturar com água e se transformará em remédio. Nossa fé dever ser transformadora, inserida na comunidade, deve estar ligada à ação.
“A FÉ SEM OBRAS É MORTA”
8- Amor ou Aparência

Objetivo: Focalizar a diferença que existe entre atitudes mecânicas e gestos carinhosos.
Material: Papel e fita dupla face..
Como funciona:
1. Conforme as pessoas forem chegando, recebem um papel para colar na testa, sem poder ler o que está escrito nele;
2. Ao sinal, cada um começa a realizar o que está escrito na testa da pessoa que está em sua frente;
3. Quando outro sinal for dado, cada pessoa tentará acertar o que está escrito na sua própria testa.
Sugestão de tarefas: Aperte a minha mão; converse comigo; me conte um caso; preciso de um sorriso; preciso de um abraço; faça uma careta; me conte um segredo; me dê um beijo; me fale do amor. Em seguida organize a turma em círculo e comente sobre a questão das aparências.
Para refletir: às vezes, a pessoa age como máquina, repetindo gestos mecanicamente para agradar àqueles que estão ao redor, mas na verdade o sentimento não é sincero.

9- Moisés no deserto

Como funciona:
1. O coordenador diz para o grupo que ele representa Moisés no deserto;
2. Começa a andar no meio do grupo e diz para uns quatro ou cinco participantes: “siga-me”;
3. A pessoa convidada acompanha o Moisés. Feita a escolha, dirige-se ao meio do grupo e diz: “apresento-lhes os camelos de Moisés.”


10- Auto-confiança

Material: Venda para os olhos.
Como funciona:
1. Formar duplas com todo o grupo. Em cada dupla, uma pessoa é vendada e a outra a conduz para dar um passeio fazendo-a passar por situações diversas ( se possível ) Escadas, por meio de cadeiras;
2. Depois de alguns minutos, inverter os papéis;
3. No final, fazer uma avaliação: Como foi aexperiência, como se sentiu?, como foi ser conduzido?, como foi conduzir?
4.   “Devemos nos entregarmos nas mãos de Deus sem medo, deixar Deus nos conduzir.”

11- Três Misturar

Participantes: Indefinido.
Material: Três copos com água, um monte de areia, um pouco de óleo de cozinha e um pouco de vinho ou refresco vermelho.
Como funciona: colocar no chão ou sobre uma mesa três copos com água. No primeiro pedir para alguém misturar algumas gotas de óleo.
No segundo copo alguém colocará um pouco de areia.
No terceiro copo colocará um pouco de vinho.
O coordenador deve pedir aos participantes dizerem o que observaram. Pedir para comparar os copos com a comunidade, o grupo e as misturas com os diferentes tipos de pessoas. O que significam?

12- Troca de Segredo

 Participantes: 15 a 30 pessoas.
 Objetivo: Fortalecer o espírito de amizade entre os membros do grupo.
 Material: Lápis e papel para os integrantes.
Como funciona: O coordenador distribui um pedaço de papel e um lápis para cada integrante que deverá escrever algum problema, angústia ou dificuldade por que está passando e não consegue expressar oralmente. Deve-se recomendar que os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante assim desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante e colocados em um recipiente no centro do grupo. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar definir qual seria a sua solução para o mesmo. Após certo intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o problema recebido e solução que seria utilizada para o mesmo. Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou perguntas. Em seguida é aberto o debate com relação aos problemas colocados e as soluções apresentadas.
Possíveis questionamentos:
- Como você se sentiu ao descrever o problema?
- Como se sentiu ao explicar o problema de um outro?
- Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por outro?
- No seu entender, o outro compreendeu seu problema?
- Conseguiu por-se na sua situação?
- Você sentiu que compreendeu o problema da outra pessoa?
- Como você se sentiu em relação aos outros membros do grupo?
- Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como conseqüência da dinâmica?

13- Tubarão

Material: Um local espaçoso.
Como funciona: O animador explica a dinâmica: imaginem que agora estamos dentro de um navio, e neste navio existem apenas botes salva-vidas para um determinado número de pessoas, quando for dita a frase “Ta afundando”, os participantes devem fazer grupos referentes ao número que comporta cada bote, e quem ficar fora do grupo será “devorado” pelo tubarão (deve ser escolher uma pessoa com antecedência).
O número de pessoas no bote deve ser diminuído ou aumentado, dependendo do número de pessoas.
Mensagem: Responder às seguintes perguntas:
1) Quem são os tubarões nos dias de hoje?
2) Quem é o barco?
3) Quem são os botes?
4) Alguém teve a coragem de dar a vida pelo irmão?

14- Memorizar nomes

Objetivos: Memorizar os nomes dos membros de um grupo. Integrar melhor o grupo favorecendo o conhecimento mútuo.
Como funciona: É bom que todos estejam em círculo.
Cada um dirá seu próprio nome acrescentando um adjetivo que tenha a mesma inicial seu nome. Por exemplo: Ricardo risonho.
O seguinte repete o nome do companheiro com o adjetivo e apresenta-se acrescentando um adjetivo ao próprio nome. E assim sucessivamente. Por exemplo: Ricardo risonho, Ana alegre, Mário moreno ….
Ao final partilha-se a experiência: como cada um se sentiu ao dizer o próprio nome, o adjetivos, etc..

15- O Espelho

Objetivo: Despertar para a valorização de si. Encontrar-se consigo e com seus valores.
Material: Um espelho escondido dentro de uma caixa. O ambiente deve ser de silêncio e interiorização.
Como funciona: O coordenador motiva o grupo: “Vocês devem pensar em alguém que lhes seja de grande significado. Uma pessoa muito importante para você, a quem você gostaria de dedicar maior atenção em todos os momentos, alguém que você ama da verdade… com quem estabeleceu íntima comunhão… que merece todo seu cuidado, com quem está sintonizado permanentemente… Entre em contato com esta pessoa, com os motivos que a tornam tão amada pôr você, que fazem dela o grande sentido da sua vida…” (Deixar um tempo para esta interiorização)
Agora vocês vão encontrar-se aqui, frente a frente com esta pessoa que é o grande significado de sua vida.
Em seguida, o coordenador orienta para que todos se dirijam ao local onde está a caixa (uma pôr vez). Todos deverão olhar o conteúdo e voltar silenciosamente para seu lugar, continuando a reflexão sem se comunicar com os demais.
Finalmente, faz-se a partilha dos próprios sentimentos, das reflexões e conclusões de cada um. É muito importante conversar sobre os objetivos da dinâmica.

16- Valores

Objetivos: Reconhecer seus próprios valores e os valores dos outros. Partilha.
Material: Cartões onde devem estar escritos valores, os mais diversos possíveis.
Como funciona: Cada participante recebe um cartão com um determinado valor (de preferência, um valor que ele possa ter); por exemplo: otimismo, alegria, esperança, solidariedade, justiça, gratuidade, partilha, sinceridade, honestidade, etc..
Alguns instantes de reflexão pessoal.
Cada participante vai dizer então se possui ou não este valor apresentado pelo cartão, justificando-se.
Ao final da dinâmica, é bom que cada um compartilhe como se sentiu no correr da dinâmica, com como os valores que descobriu em si e nos outros companheiros.

17- Rótulos

Objetivos: Questionar a facilidade com que rotulamos as pessoas, tentando julgá-las menos por seu conteúdo intrínseco e pessoal do que pela eventual “ embalagem “ simbolizada por seus trajes, hábitos, família, situação intelectual ou social, etc.
Material: Crachás que sejam como rótulos para os participantes, com os dizeres:
5.  Sou engraçado: ria
6.  Sou tímido: ajude-me
7.  Sou mentiroso: desconfie
8.  Sou  surdo: grite
9.  Sou criativo: ouça-me
10. Sou pouco inteligente: ignore-me
11. Sou muito poderoso: bajule-me
Como funciona: Os participantes são divididos em grupos de cinco ou seis elementos.
Cada participante receberá seu rótulo já colado na testa (de modo que ele não leia antes e nem durante a dinâmica).
Motivar todos a discutir soluções possíveis para algum problema determinado, contando que, durante a discussão levem em consideração o rótulo que cada um está usando.
Discutir o tema proposto, considerando o outro a partir do rótulo.
Concluir a experiência avaliando e partilhando os sentimentos vividos e o que isso tem a ver com nossa vida, como rotulamos as pessoas e como melhorar nossa comunicação.

18. NÃO DESEJE AO SEU IRMÃO O QUE VOCÊ NÃO DESEJA PRA VOCÊ


Objetivo: Ensinar a semear o amor

Como funciona: Distribuir papel e pedir que cada aluno escreva uma tarefa, mico, etc para o irmão que ele escolheu pagar. O orientador recolher e ao iniciar revela que quem plantou irá colher, isto é, quem desejou é quem vai cumprir a tarefa.



Um comentário:

Dinâmicas


Professoras,

boa noite! Eu uso bastante dinâmicas com meus alunos, sempre conciliando com o tema da aula, eles fixam mais a lição e melhor brincando, afinal eles são crianças, então nada melhor do que ensinar brincando, mas sempre com temor e seriedade, pois estão aprendendo a Palavra do Deus Altíssimo . Ore sempre pelos seus alunos e também peça a Deus sabedoria para pregar aos pequeninos, vocês estão formando futuros pastores, diáconos, mulheres de oração...

Deus abençoe a todos nós!

Índice:

1. A MACA
2. SEMEANDO A AMIZADE
3.VARINHAS QUE NÃO QUEBRAM
4. AFETO 
5. VIAGEM
6. RELATÓRIO
7. FÉ E VIDA
8. AMOR OU APARÊNCIA
9. MOISÉS NO DESERTO
10. AUTO-CONFIANÇA
11. TRÊS MISTURAR
12. TROCA DE UM SEGREDO
13. TUBARÃO
14. MEMORIZAR NOMES
15. ESPELHO VALORES
16. VALORES
17. RÓTULOS 
18. NÃO DESEJE AO SEU IRMÃO O QUE VOCÊ NÃO DESEJA PRA VOCÊ


1. A MACA

Objetivo: Avaliar nossos laços de amizade
Material: papel e caneta para cada um
Descrição: Primeiro se  lê  o  texto base  do  evangelho: a cura  do  paralítico que  é  levado  pelos seus amigos. (Lc 5,17-26: Mc 2,1-12; Mt 9,1-8). Assim  coordenador distribui a  folha  e  caneta para todos, e pede  para  que cada  um  desenhe uma maca em  sua folha. e na ponta  de cada braço  cada um  deve  escrever o nome de um  amigo  que  nos levaria  a  Jesus. Depois pede-se  para  desenhar outra  maca e  no  meio  dela colocar o  nome  de quatro  amigos que levaríamos para Jesus.
Plenário: Assumimos nossa condição de amigo de levar nossos amigos até Jesus?
Existem quatro amigos verdadeiros que se tenham comprometido a suportar-me sempre?
Conto incondicionalmente  com  quatro  pessoas para  as quais  eu sou  mais importante de o 
que qualquer coisa?
Tenho  quatro pessoas que  me levantam, se caio, e  corrigem, se  erro, que  me  animam
quando desanimo?
Tenho  quatro  confidentes, aos  quais posso  compartilhar minhas  lutas, êxitos, fracassos  e
tentações?
Existem quatro pessoas com quem eu não divido um trabalho e sim uma vida?
Posso contar com  quatro  amigos verdadeiros, que não  me abandonariam nos momentos difíceis, pois não me amam pelo que faço, mas, pelo que sou?
Sou incondicional de quatro pessoas?
Há quatro pessoas que podem tocar na porta da minha casa a qualquer hora?
Há quatro pessoas que, em dificuldades econômicas, recorreriam a mim?
Há  quatro  pessoas que  sabem serem  mais  importantes  para  mim, que meu  trabalho, descanso ou planos?
No trecho do evangelho observamos alguma coisas como?
- Lugar onde uns necessitam ajuda e outros prestam o serviço necessário.
- O  ambiente  de  amor, onde  os  amigos carregam  o  mais  necessitado  que  não  pode  caminhar por si mesmo.
- Os  amigos  se comprometem  a  ir juntos a Jesus, conduzindo o  enfermo  para que  seja  curado por ele.
- Uma vez curado, carregar o peso da responsabilidade.

2. SEMEANDO A AMIZADE

Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Amizade.
Objetivo: Lançar boas semente aos amigos.
Material: Três vasos, espinhos, pedras, flores e grãos de feijão.
Descrição: Antes da execução da  dinâmica, deve-se  realizar a  leitura do  Evangelho  de Mateus, capítulo 13, versículos  de  1 a  9. Os  espinhos, as pedras  e  as flores  devem  estar colocados cada  qual em  um  vaso diferente. Os vasos devem  estar colocados  em  um  local visível a  todos os  integrantes. Nesta dinâmica, cada vaso  representa  um  coração, enquanto  que grãos  de feijão, representam  as sementes descritas na  leitura preliminar. Então, cada integrante  deve  semear um  vaso, que simboliza  uma pessoa  que  deseje  ajudar, devendo  explicar o porquê  de  sua decisão. Pode-se  definir que as pessoas citadas sejam  outros  integrantes  ou qualquer pessoa. Além  disso, se  o  tempo permitir, pode-se  utilizar mais  que uma semente por integrante.

3. VARINHAS QUE NÃO QUEBRAM

Material: Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos de churrasco)
Objetivo: União  do  grupo. A fé  como força que  pode  agregar, unir e dar resistência
às pessoas.
1. Pedir que  um  dos participantes pegue  uma  das varinhas  e a  quebre. (o que fará  facilmente).
2. Pedir que  outro  participante quebre  cinco  varinhas  juntas  num  só  feixe (será  um  pouco 
mais difícil).
3. Pedir que  outro participante, quebre  todas  as  varinhas  que restaram, se  não  conseguir,
poderá chamar uma outra pessoa para ajudá-lo.
4. Pedir que todos os participantes falem sobre o que observaram e concluíram.
5. Terminar com uma reflexão sobre a importância de estarmos unidos.

4. AFETO
Participantes: 7 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Modalidade: Demonstração de Afeto.
Objetivo: Exercitar manifestações de carinho e afeto.
Material: Um bichinho de pelúcia.
Descrição: Após explicar o objetivo, o coordenador pede  para  que  todos  formem  um  círculo e  passa  entre  eles  o bichinho de  pelúcia, ao qual cada  integrante  deve  demonstrar concretamente  seu  sentimento  (carinho, afago, etc.). Deve-se  ficar atento  a  manifestações  verbais dos integrantes. Após  a experiência, os integrantes são  convidados a  fazer o mesmo gesto de carinho no  integrante  da direita. Por último, deve-se debater sobre as reações dos integrantes com relação a sentimentos de carinho, medo e inibição que tiveram.

5. VIAGEM

O  educador coloca  os  educandos sentados, formando um  círculo, e  inicia  o  jogo  dizendo:
"eu  vou fazer uma  viagem  e  levarei comigo....". Ele  escolhe  sempre algo que a segunda
pessoa  sentada  à  sua  esquerda  esteja  usando (ex.: lápis, meia  de  cor tal, saia, óculos,
etc.). Em  seguida  pergunta  ao primeiro  educando  à  sua  esquerda se ele  quer também  viajar e  o  que  vai levar nessa viagem  (ele deve  falar algo  que  o segundo educando à  sua esquerda estiver usando), e assim  por diante. Se  ele  errar, o  educador diz que ele  não poderá viajar. Podem  ser feitas  várias rodadas, pois o  que se  deseja  é  identificar o  nível de  percepção individual dos  educandos. Após o  jogo, dialogar sobre  os níveis  de  percepção, a importância do raciocínio e como percebemos os outros.

6. RELATÓRIO

Os  educandos  recebem  uma folha  com  a relação de  6 itens indicativos  de  sua estrutura
emocional. Devem  responder com  absoluta  sinceridade e, em  aula, o educador sorteia  cada um  dos  itens  e verifica  quem, entre os educandos, gostaria  de  falar a  respeito, abrindo  um espaço  para debates  com  todos  os demais sobre  essas formas de  conduta. É importante destacar que o papel do educador não  é  "corrigir" as apresentações, mas  ouvi-las e indagar aos participantes  opiniões  e conclusões a  respeito  das  mesmas. 

Alguns itens do Relatório: 
a) Sou vítima  (ou  sou agente) do  jogo  do  poder?; 
b) Sinto-me  (ou não) manipulado  em  algumas circunstâncias?; 
c) Uso (ou  não) a mentira  em  poucas  circunstâncias?; 
d) Respeito os sentimentos dos outros (ou  não) e  sinto  que  nem  sempre respeitam  os  meus?; 
e) Sei (ou não sei) pedir desculpas e  sei (ou  não  sei) substituir minhas idéias por outras superiores?;
f) Sei (ou não sei) aceitar desculpas e "esquecer" erros em outras pessoas?


7- Fé e Vida

Como funciona: O Sonrisal é a nossa fé, o copo com água é a comunidade; No 1º copo colocar o Sonrisal fechado no lado de fora do copo. Será que nossa fé não está igual o Sonrisal, fechado e alheio à comunidade? Será que nossa fé não está alienada?
No 2º copo colocar o Sonrisal fechado dentro do copo. O Sonrisal está na água mas não se mistura. Nós estamos dentro da Comunidade, mas será que não estamos fechados ao próximo que nos pede ajuda? Será que não vivemos uma fé individualista?
Abrir um Sonrisal e misturar com a água do 3º copo.O Sonrisal irá se misturar com água e se transformará em remédio. Nossa fé dever ser transformadora, inserida na comunidade, deve estar ligada à ação.
“A FÉ SEM OBRAS É MORTA”
8- Amor ou Aparência

Objetivo: Focalizar a diferença que existe entre atitudes mecânicas e gestos carinhosos.
Material: Papel e fita dupla face..
Como funciona:
1. Conforme as pessoas forem chegando, recebem um papel para colar na testa, sem poder ler o que está escrito nele;
2. Ao sinal, cada um começa a realizar o que está escrito na testa da pessoa que está em sua frente;
3. Quando outro sinal for dado, cada pessoa tentará acertar o que está escrito na sua própria testa.
Sugestão de tarefas: Aperte a minha mão; converse comigo; me conte um caso; preciso de um sorriso; preciso de um abraço; faça uma careta; me conte um segredo; me dê um beijo; me fale do amor. Em seguida organize a turma em círculo e comente sobre a questão das aparências.
Para refletir: às vezes, a pessoa age como máquina, repetindo gestos mecanicamente para agradar àqueles que estão ao redor, mas na verdade o sentimento não é sincero.

9- Moisés no deserto

Como funciona:
1. O coordenador diz para o grupo que ele representa Moisés no deserto;
2. Começa a andar no meio do grupo e diz para uns quatro ou cinco participantes: “siga-me”;
3. A pessoa convidada acompanha o Moisés. Feita a escolha, dirige-se ao meio do grupo e diz: “apresento-lhes os camelos de Moisés.”


10- Auto-confiança

Material: Venda para os olhos.
Como funciona:
1. Formar duplas com todo o grupo. Em cada dupla, uma pessoa é vendada e a outra a conduz para dar um passeio fazendo-a passar por situações diversas ( se possível ) Escadas, por meio de cadeiras;
2. Depois de alguns minutos, inverter os papéis;
3. No final, fazer uma avaliação: Como foi aexperiência, como se sentiu?, como foi ser conduzido?, como foi conduzir?
4.   “Devemos nos entregarmos nas mãos de Deus sem medo, deixar Deus nos conduzir.”

11- Três Misturar

Participantes: Indefinido.
Material: Três copos com água, um monte de areia, um pouco de óleo de cozinha e um pouco de vinho ou refresco vermelho.
Como funciona: colocar no chão ou sobre uma mesa três copos com água. No primeiro pedir para alguém misturar algumas gotas de óleo.
No segundo copo alguém colocará um pouco de areia.
No terceiro copo colocará um pouco de vinho.
O coordenador deve pedir aos participantes dizerem o que observaram. Pedir para comparar os copos com a comunidade, o grupo e as misturas com os diferentes tipos de pessoas. O que significam?

12- Troca de Segredo

 Participantes: 15 a 30 pessoas.
 Objetivo: Fortalecer o espírito de amizade entre os membros do grupo.
 Material: Lápis e papel para os integrantes.
Como funciona: O coordenador distribui um pedaço de papel e um lápis para cada integrante que deverá escrever algum problema, angústia ou dificuldade por que está passando e não consegue expressar oralmente. Deve-se recomendar que os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante assim desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante e colocados em um recipiente no centro do grupo. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar definir qual seria a sua solução para o mesmo. Após certo intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o problema recebido e solução que seria utilizada para o mesmo. Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou perguntas. Em seguida é aberto o debate com relação aos problemas colocados e as soluções apresentadas.
Possíveis questionamentos:
- Como você se sentiu ao descrever o problema?
- Como se sentiu ao explicar o problema de um outro?
- Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por outro?
- No seu entender, o outro compreendeu seu problema?
- Conseguiu por-se na sua situação?
- Você sentiu que compreendeu o problema da outra pessoa?
- Como você se sentiu em relação aos outros membros do grupo?
- Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como conseqüência da dinâmica?

13- Tubarão

Material: Um local espaçoso.
Como funciona: O animador explica a dinâmica: imaginem que agora estamos dentro de um navio, e neste navio existem apenas botes salva-vidas para um determinado número de pessoas, quando for dita a frase “Ta afundando”, os participantes devem fazer grupos referentes ao número que comporta cada bote, e quem ficar fora do grupo será “devorado” pelo tubarão (deve ser escolher uma pessoa com antecedência).
O número de pessoas no bote deve ser diminuído ou aumentado, dependendo do número de pessoas.
Mensagem: Responder às seguintes perguntas:
1) Quem são os tubarões nos dias de hoje?
2) Quem é o barco?
3) Quem são os botes?
4) Alguém teve a coragem de dar a vida pelo irmão?

14- Memorizar nomes

Objetivos: Memorizar os nomes dos membros de um grupo. Integrar melhor o grupo favorecendo o conhecimento mútuo.
Como funciona: É bom que todos estejam em círculo.
Cada um dirá seu próprio nome acrescentando um adjetivo que tenha a mesma inicial seu nome. Por exemplo: Ricardo risonho.
O seguinte repete o nome do companheiro com o adjetivo e apresenta-se acrescentando um adjetivo ao próprio nome. E assim sucessivamente. Por exemplo: Ricardo risonho, Ana alegre, Mário moreno ….
Ao final partilha-se a experiência: como cada um se sentiu ao dizer o próprio nome, o adjetivos, etc..

15- O Espelho

Objetivo: Despertar para a valorização de si. Encontrar-se consigo e com seus valores.
Material: Um espelho escondido dentro de uma caixa. O ambiente deve ser de silêncio e interiorização.
Como funciona: O coordenador motiva o grupo: “Vocês devem pensar em alguém que lhes seja de grande significado. Uma pessoa muito importante para você, a quem você gostaria de dedicar maior atenção em todos os momentos, alguém que você ama da verdade… com quem estabeleceu íntima comunhão… que merece todo seu cuidado, com quem está sintonizado permanentemente… Entre em contato com esta pessoa, com os motivos que a tornam tão amada pôr você, que fazem dela o grande sentido da sua vida…” (Deixar um tempo para esta interiorização)
Agora vocês vão encontrar-se aqui, frente a frente com esta pessoa que é o grande significado de sua vida.
Em seguida, o coordenador orienta para que todos se dirijam ao local onde está a caixa (uma pôr vez). Todos deverão olhar o conteúdo e voltar silenciosamente para seu lugar, continuando a reflexão sem se comunicar com os demais.
Finalmente, faz-se a partilha dos próprios sentimentos, das reflexões e conclusões de cada um. É muito importante conversar sobre os objetivos da dinâmica.

16- Valores

Objetivos: Reconhecer seus próprios valores e os valores dos outros. Partilha.
Material: Cartões onde devem estar escritos valores, os mais diversos possíveis.
Como funciona: Cada participante recebe um cartão com um determinado valor (de preferência, um valor que ele possa ter); por exemplo: otimismo, alegria, esperança, solidariedade, justiça, gratuidade, partilha, sinceridade, honestidade, etc..
Alguns instantes de reflexão pessoal.
Cada participante vai dizer então se possui ou não este valor apresentado pelo cartão, justificando-se.
Ao final da dinâmica, é bom que cada um compartilhe como se sentiu no correr da dinâmica, com como os valores que descobriu em si e nos outros companheiros.

17- Rótulos

Objetivos: Questionar a facilidade com que rotulamos as pessoas, tentando julgá-las menos por seu conteúdo intrínseco e pessoal do que pela eventual “ embalagem “ simbolizada por seus trajes, hábitos, família, situação intelectual ou social, etc.
Material: Crachás que sejam como rótulos para os participantes, com os dizeres:
5.  Sou engraçado: ria
6.  Sou tímido: ajude-me
7.  Sou mentiroso: desconfie
8.  Sou  surdo: grite
9.  Sou criativo: ouça-me
10. Sou pouco inteligente: ignore-me
11. Sou muito poderoso: bajule-me
Como funciona: Os participantes são divididos em grupos de cinco ou seis elementos.
Cada participante receberá seu rótulo já colado na testa (de modo que ele não leia antes e nem durante a dinâmica).
Motivar todos a discutir soluções possíveis para algum problema determinado, contando que, durante a discussão levem em consideração o rótulo que cada um está usando.
Discutir o tema proposto, considerando o outro a partir do rótulo.
Concluir a experiência avaliando e partilhando os sentimentos vividos e o que isso tem a ver com nossa vida, como rotulamos as pessoas e como melhorar nossa comunicação.

18. NÃO DESEJE AO SEU IRMÃO O QUE VOCÊ NÃO DESEJA PRA VOCÊ


Objetivo: Ensinar a semear o amor

Como funciona: Distribuir papel e pedir que cada aluno escreva uma tarefa, mico, etc para o irmão que ele escolheu pagar. O orientador recolher e ao iniciar revela que quem plantou irá colher, isto é, quem desejou é quem vai cumprir a tarefa.



1 comentários:

Anônimo disse... [Responder]

Amei as ideias!

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